quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Vãs Sutilezas

Sabe aquelas famosas frases: "Eu determino a cura", "Eu determino o milagre", "Eu profetizo"... O que as Escrituras dizem sobre isso?


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"Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão." Colossenses 2:18

A expressão acima “PRETEXTO DE HUMILDADE” quer dizer que parece que a pessoa está sendo boa, mas na verdade ela não está e usa de artifícios para enganar as pessoas simples e pouco esclarecidas. Já viu fotos de pessoas mortas, queimadas, envolvidas em acidentes, deficientes, deformadas em redes sociais pedindo que você “Digite um amém pro pobrezinho”? Então, esse é o caso que é abordado aqui. O apóstolo continua explicando:

“E digo isto, para que ninguém vos engane com palavras persuasivas. Porque, ainda que esteja ausente quanto ao corpo, contudo, em espírito estou convosco, regozijando-me e vendo a vossa ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo. Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele, Arraigados e sobreedificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, nela abundando em ação de graças. Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo.” Colossenses 2:4-8


Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.” 2 Timóteo 3:1-7

"Fostes comprados por bom preço; não vos façais servos dos homens." 1 Coríntios 7:23

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Teologia Unilateral — Calvinismo e Arminianismo - C. H. Mackintosh


Recebemos recentemente uma longa carta trazendo uma prova muito clara do efeito desconcertante da teologia unilateral. O nosso correspondente está, evidentemente, sob a influência daquilo que é denominado alta teologia ou teologia calvinista. Por isso ele não consegue enxergar a razão de se convidar o não convertido para “vir”, “ouvir”, “arrepender-se” ou “crer”. Para ele é como ordenar a um marmeleiro que produza algumas maçãs para se tornar macieira.

Ora, acreditamos totalmente que a fé é dom de Deus e que não está sujeita à vontade do homem ou ao poder humano. Além disso, cremos que nenhuma alma jamais iria a Cristo se não fosse atraída a Ele, sim, compelida pela graça divina para que assim o fizesse. Portanto, todos os que são salvos devem agradecer pela graça livre e soberana de Deus por isso, e sua canção é, e sempre será, “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua misericórdia e da tua fidelidade.” (Sl 115:1).

Cremos nisso, não como parte de algum sistema de doutrina, mas como a verdade revelada de Deus. Por outro lado, acreditamos tão completamente, na verdade solene da responsabilidade moral do homem, na medida em que é claramente ensinada nas Escrituras, embora não a encontremos entre os chamados “cinco pontos da fé dos eleitos de Deus”. Acreditamos nestes cinco pontos, mas só até onde eles alcançam, todavia eles estão muito longe de conter a fé dos eleitos de Deus. Existem amplos campos de revelação divina que esse sistema atrofiado e unilateral não aborda e nem remotamente sugere. Onde encontramos o chamado celestial? Onde a gloriosa verdade da Igreja como o corpo e a noiva de Cristo? Onde a preciosa esperança santificadora da vinda de Cristo para receber Seu povo para si mesmo? Onde temos, naquilo que é tão pomposamente denominado “a fé dos eleitos de Deus”, o grande escopo da profecia que abriu a visão de nossas almas? Buscamos por um traço sequer dessas coisas em todo o sistema ao qual nosso amigo está ligado, porém em vão.

Será que poderíamos, ainda que por um momento, supor que o abençoado apóstolo Paulo aceitaria como “a fé dos eleitos de Deus” um sistema que deixa de lado esse glorioso mistério da Igreja da qual ele foi especialmente designado como ministro? Suponha que alguém tivesse mostrado a Paulo “os cinco pontos”do calvinismo, como sendo uma afirmação da verdade de Deus. O que ele teria dito? “O quê?! ‘Toda a verdade de Deus’? ‘A fé dos eleitos de Deus’? ‘Tudo o que é essencial para ser crido’? E ainda assim nenhuma sílaba sequer sobre a posição real da Igreja — sua vocação, sua posição, suas esperanças, seus privilégios?! Nenhuma palavra sobre o futuro de Israel?! Uma total ignorância ou, na melhor das hipóteses, uma alienação completa, das promessas feitas a Abraão, Isaque, Jacó e Davi?! Todo o corpo de ensinamentos proféticos submetidos a um sistema falsamente chamado de espiritualização, por meio do qual Israel é roubado da parcela que lhe cabe, e os cristãos arrastados para um nível terreno — e isso apresentado a nós com a pretensão de ser ‘A fé dos eleitos de Deus’?!”

Mas graças a Deus não é assim. Deus, bendito seja o Seu nome, não Se prendeu aos estreitos limites de alguma escola de doutrina, seja ela alta [calvinista], baixa [arminiana] ou moderada. Deus Se revelou. Ele expôs os profundos e preciosos segredos de Seu coração. Ele descortinou Seus conselhos eternos relativos à Igreja, a Israel, aos gentios e à criação como um todo. Os homens podem tentar confinar o oceano em baldes que eles próprios inventaram, do mesmo modo como tentam confinar o vasto espectro da revelação divina dentro dos frágeis recipientes dos sistemas humanos de doutrina. É impossível fazê-lo e jamais deveria ser tentado. O melhor é deixar de lado os sistemas e escolas de divindade e aproximar-se como uma criança da eterna fonte das Sagradas Escrituras, e ali beber dos ensinos vivos do Espírito de Deus.

Nada é mais prejudicial à verdade de Deus, mais estéril para a alma, ou mais subversivo para qualquer crescimento e progresso espiritual do que a mera teologia, seja ela alta ou baixa — calvinista ou arminiana. É impossível que alguém progrida além dos limites do sistema ao qual está ligado. Se sou instruído nos “cinco pontos” como sendo “a fé dos eleitos de Deus”, não poderei sequer pensar em buscar algo além disso, desaparecendo assim de meu campo de visão o mais glorioso campo de verdade celestial. Fico atrofiado, estreito, parcial, e corro o risco de cair naquele estado de espírito estéril e pedregoso que acaba me deixando ocupado com meros pontos doutrinários ao invés de ocupar-me com Cristo. Um discípulo da alta escola de doutrina, ou calvinista, não ouvirá falar de um evangelho anunciado a todo o mundo —do amor de Deus para o mundo — das boas novas para cada criatura sob os céus. Tudo o que terá é um evangelho para os eleitos. Por outro lado, um discípulo da baixa escola, ou arminiana, não escutará da segurança eterna do povo de Deus. Sua salvação dependerá em parte de Cristo e em parte de si mesmo. De acordo com esse sistema doutrinário, a canção dos redimidos deveria ser alterada. Ao invés de dizer apenas “Digno é o Cordeiro” seríamos obrigados a acrescentar “...e dignos somos nós”. Poderíamos estar salvos hoje, porém perdidos amanhã. Tudo isso desonra a Deus e priva o cristão de qualquer paz verdadeira.

Não escrevemos isto com a intenção de ofender o leitor, longe de nós tal pensamento. Não estamos falando de pessoas, mas de escolas de doutrina e sistemas de divindade, os quais gostaríamos sinceramente de exortar nossos amados santos a abandonarem de uma vez para sempre. Nenhum deles contém a completa verdade de Deus. Existem certos elementos de verdade em todos eles, mas a verdade geralmente está neutralizada pelo erro, e mesmo que encontrássemos um sistema que não apresentasse nada além da verdade, ainda assim ele não conteria toda a verdade. O efeito desses sistemas sobre a alma é o mais pernicioso possível, pois leva as pessoas a se gabarem de possuírem a verdade de Deus, quando na verdade possuem apenas um sistema humano parcial.

Então, volto a dizer, raramente encontramos um mero discípulo de qualquer escola de doutrina que possa encarar as Escrituras como um todo. Textos favoritos serão citados e continuamente reiterados, mas um grande corpo das Escrituras será deixado de lado como quase que totalmente impróprio. Por exemplo, tome passagens como as seguintes: “Agora, porém, [Deus] notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam” (Atos 17:30). E mais uma vez: “[Deus] deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.” (1 Timóteo 2:4). Assim também, em 2 Pedro, “O Senhor... é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.” (2 Pedro 3:9). E bem no final da Bíblia, lemos: “ e quem quiser, tome de graça da água da vida.” (Apocalipse 22:17).

Devemos considerar estas passagens pelo que elas são? Ou devemos introduzir palavras qualificadoras ou modificadoras para torná-las adequadas ao nosso sistema? O fato é que elas estabelecem a grandeza do coração de Deus, as atividades graciosas de Sua natureza, o amplo espectro de Seu amor. Não está em conformidade com o coração amoroso de Deus que qualquer de Suas criaturas deva perecer. Não há, nas Escrituras, qualquer coisa que se assemelhe a um decreto de Deus consignando certo número da raça humana para a condenação eterna. Alguns podem ser entregues judicialmente à cegueira devido à rejeição deliberada da luz. (Ver Romanos 9:17; Hebreus 6:4-6; 10:26-27; 2 Tessalonicenses 2:11-12; 1 Pedro 2:8.), mas todos os que perecerem só poderão culpar a si mesmos. Todos os que chegarem ao céu terão de agradecer a Deus.

Se quisermos ser ensinados pelas Escrituras, devemos acreditar que todo homem é responsável segundo a luz que possui. O gentio é responsável em dar ouvidos à voz da Criação. O judeu é responsável no terreno da lei. A cristandade é responsável sobre o fundamento da revelação completa que está contida em toda a Palavra de Deus. Se Deus ordena a todos os homens, em todos os lugares que se arrependam, ele quer dizer exatamente o que diz. Ou será que estaria dizendo isso apenas aos eleitos? Que direito temos nós de acrescentar ou alterar, reduzir ou acomodar a Palavra de Deus? Nenhum sequer. Encaremos as Escrituras tal como são, e rejeitemos tudo o que não passar no teste. Podemos muito bem questionar a solidez de um sistema que não possa atender a toda a força da Palavra de Deus como um todo. Se algumas passagens das Escrituras parecem conflitar entre si, é só por causa da nossa ignorância. Sejamos humildes nisso e aguardemos mais em Deus para termos mais luz. Podemos agir assim, e este será um lugar moralmente seguro para ocuparmos. Ao invés de nos esforçarmos em reconciliar discrepâncias, curvemo-nos aos pés do Mestre e justifiquemo-Lo em todas as Suas palavras. Assim colheremos uma colheita de benção e cresceremos no conhecimento de Deus e de Sua palavra como um todo.

Alguns dias depois, um amigo colocou em nossas mãos um sermão recentemente pregado por um clérigo eminente pertencente à escola de doutrina calvinista. Encontramos nesse sermão, tanto quanto na carta do nosso correspondente norte-americano, os efeitos da teologia unilateral. Por exemplo, ao se referir a essa magnífica declaração de João Batista em João 1:29 — “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” — o pregador a citou assim: “O Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo inteiro do povo escolhido de Deus”. Leitor, pense nisso: “O mundo do povo escolhido de Deus!” Não há uma palavra sequer sobre povo na passagem. Ela se à grande obra propiciatória de Cristo, em virtude da qual todo traço de pecado ainda será obliterado da ampla criação de Deus. Só veremos a plena aplicação daquela escritura abençoada nos novos céus e na nova terra em que habita a justiça. Limitar-se ao pecado dos eleitos de Deus só pode ser visto como fruto desse viés teológico. Não existe nas Escrituras tal expressão como “Tirar o pecado dos eleitos de Deus”. Sempre que é feita menção ao povo de Deus temos os pecados sendo levados — a propiciação pelos nossos pecados — o perdão dos pecados. As Escrituras nunca confundem essas coisas, e nada pode ser mais importante para nossas almas do que sermos ensinados exclusivamente pelas próprias Escrituras, e não pelos dogmas deformados, amassados e murchos de uma teologia unilateral.

Às vezes, ouvimos João 1:29 citado, ou melhor, deturpado por discípulos da baixa escola de doutrina, ou arminiana, desta maneira, “O Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo”. Se assim fosse, ninguém poderia se perder. Tal declaração proporcionaria uma base para a terrível heresia da salvação universal. O mesmo pode ser dito sobre a má tradução de 1 João 2:2, “pelos pecados do mundo inteiro”. Esta não é a tradução correta, mas uma doutrina fatalmente falsa que não duvidamos que nossos tradutores tenham repudiado tão fortemente quanto qualquer outra.* Sempre que ocorre a palavra “pecados”, refere-se a pessoas. Cristo é a propiciação para o mundo inteiro, mas o Substituto apenas para o Seu povo. — Traduzido de "One-sided Theology - Calvinism and Arminianism" - C. H. Mackintosh.


*[N. do T.: No original a segunda parte do versículo não fala de “pecados”, mas simplesmente do mundo inteiro, como está na versão de J. N. Darby: “E ele é a propiciação por nossos pecados, mas não apenas pelos nossos, mas por todo o mundo”.]



quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Espiritual, Piedoso ou Carnal - John Kulp


A Palavra de Deus apresenta muitos adjetivos para descrever os diversos estados espirituais em que os crentes são encontrados caminhando por este mundo. É maravilhoso vislumbrar o futuro quando crentes de todas as idades estarão com o Senhor Jesus e como Ele — o Salvador de Suas almas — quando o que é perfeito virá e o que é imperfeito desaparecerá (1 Coríntios 13:10). Mas na prática, aqui e agora, os crentes precisam crescer espiritualmente e devem progredir em suas almas. Consequentemente muitos de nós seremos, em algum momento da vida, caracterizados por diferentes graus de carnalidade, piedade e espiritualidade.

Você pode perguntar por que essas caracterizações apresentadas nas Escrituras teriam importância para nós. Primeiramente, é saudável aceitar os comentários da Palavra de Deus aplicados à nossa vida pessoal, sempre que o Espírito trouxer isso à nossa consciência à luz de nossos pensamentos e comportamento. Em segundo lugar, ao observar os tipos de crentes que esses termos estão descrevendo na Bíblia, podemos ser capazes de obter, pela graça, um encorajamento ou piedoso temor, o que nos capacitará a honrar ao Senhor Jesus nosso Salvador. Vamos analisar, de forma breve, as três designações citadas.

Carnal – Alguns cristãos são mostrados como exemplos negativos em 1 Coríntios 3. Nós os encontramos também em outras referências, em Romanos 8:4-6 e em 2 Coríntios 10:2. O apóstolo Paulo repreende os coríntios pelo seu modo de pensar e comportamento carnal, o que os teria tornado semelhantes a “bebês em Cristo”, tendo sido verdadeiramente salvos, mas alcançado pouquíssimo progresso em aprender mais de Cristo (Efésios 4:20-24). Eles estavam se comportando como se não conhecessem além da sabedoria do mundo e essa sabedoria mundana os levava à inveja, contenda e cismas. Esta foi, sem dúvida, a razão pela qual a imoralidade e a falsa doutrina estavam sendo permitidas na igreja em Corinto (1 Coríntios 5:1-2; 15:12). Acredito que nenhum verdadeiro crente em Cristo gostaria de estar em tal estado, mas por termos todos ainda a carne em nós, é fácil cairmos nessa condição se não estivermos “exercitados em piedade” (1 Timóteo 5:7).

O que vem a ser piedade? Um crente piedoso é aquele que busca referência em Deus nas circunstâncias de sua vida e, na prática, traz Deus para o seu dia a dia. Por outro lado, uma pessoa não piedosa vive sem referência em Deus ou O afasta nas situações práticas da vida sempre que sua consciência, a circunstância ou o divino testemunho falar de Deus à sua alma. Acredito que podemos afirmar que, na Bíblia, uma pessoa não piedosa nunca será vista como um verdadeiro crente. Um cristão pode vir a ser carnal e imaturo, mas nunca será considerado como alguém não piedoso. Devemos procurar “viver piedosamente em Cristo” (2 Timóteo 3:12) e, à medida que agirmos assim, não nos ajustaremos aos “ímpios pecadores” (Judas 15) que nos rodeiam.

É instrutivo que, mesmo com toda a falta de entendimento e vigor espiritual de Ló, possamos ver em 2 Pedro uma alusão feita a ele como um exemplo de “piedade”, o qual foi livrado da tentação por Deus. Ló suportou uma pequena perseguição quando fez menção a Deus e reconheceu o direito de Jeová de julgar seus vizinhos maus (Gênesis 19: 9-14). O justo Ló foi, em alguns aspectos, carnal e piedoso ao mesmo tempo. Que incongruência!

O santo espiritual é sem dúvida piedoso também, mas a verdadeira espiritualidade é mais que piedade. Espiritualidade e carnalidade são mutuamente exclusivas e Paulo parece tornar isso claro em 1 Coríntios 3:1. Pouco antes desse ponto em sua primeira carta aos Coríntios, Paulo fornece uma visão sobre como um homem ou uma mulher espiritual pensam e aprendem a verdade. Aquele que é espiritual recebe as coisas do Espírito de Deus (que glorifica a Cristo), e essas coisas são comunicadas ao seu próprio espírito por meios espirituais e não por meio de recursos naturais ou carnais (1 Coríntios 2:6-16, na versão J. N. Darby “...comunicando as coisas espirituais por meios espirituais”). O Senhor Jesus condenou a sabedoria carnal e estabeleceu a supremacia da operação do Espírito na mente do crente em uma curta, mas potente fala: “O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita” (João 6:63).

Seguir as tendências da carne nos torna carnais. Honrar a Deus na prática, em nossa vida diária, nos torna piedosos. Um cristão espiritual é aquele que possui um espírito ensinável, que aprende os mistérios de Deus por meio do Espírito vivificador de Deus. E se você se exercitar na piedade e oração, mantendo uma atitude espiritual, você se transformará naquilo que certamente é a vontade do Senhor para todos os que são Seus: Um Cristão que é perfeito, no sentido de maturidade cristã (Mateus 5:48; 1 Coríntios 2:6; Filipenses 3:15; Colossenses 1:28; Tiago 3:2).

John Kulp

www.greaterriches.com/2016/08/23/spiritual-godly-or-carnal