REDENÇÃO
“João viu a Jesus, que vinha
para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” João
1:29
O sacrifício de Cristo teve
como primeiro objetivo a glória de Deus, ou seja, tirar o pecado do mundo. O
pecado tinha arruinado a Criação e isso precisava ser resolvido primeiramente
para a glória de Deus. Porém, ao mesmo tempo em que Cristo resolveu a questão
do pecado e da glória de Deus, Ele também fez provisão para a salvação dos
homens ao morrer por TODOS ao levar sobre Si os pecados de MUITOS, aqueles que
nEle creem.
Joã_21:19 E disse isto,
significando com que morte havia ele de glorificar a Deus.
Joã_1:29 No dia seguinte João
viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o
pecado do mundo.
É importante lembrar que mesmo
que ninguém viesse a crer e ser salvo, mesmo assim a obra de Cristo teria sido
bem sucedida no sentido de tirar o pecado do mundo e glorificar a Deus. Foi
para isso que o Cordeiro veio em primeiro lugar. A provisão foi de salvação
para TODOS, mas "apenas" MUITOS serão salvos. Cristo morreu por
TODOS, mas levou sobre Si os pecados de MUITOS.
"TODOS" - este é o
tamanho da provisão de Deus e do poder de salvar que teve a obra de Cristo na
cruz:
2Co_5:14-15 Porque o amor de
Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por TODOS, logo
todos morreram. E ele morreu por TODOS, para que os que vivem não vivam mais para
si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
"MUITOS" - indica
que, apesar do sacrifício ser suficiente para todos, nem todos irão querer ser
salvos:
Isa_53:12 Por isso lhe darei a
parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou
a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre
si o pecado de MUITOS, e intercedeu pelos transgressores.
Heb_9:28 Assim também Cristo,
oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de MUITOS, aparecerá segunda vez,
sem pecado, aos que o esperam para salvação.
No final Deus será glorificado
em todos os aspectos e haverá diferentes classes de salvos: os santos do Antigo
Testamento (que creram no Cordeiro que Deus iria prover), os santos da Igreja
(gentios e judeus convertidos que creram no Cordeiro que Deus proveu), os
judeus que se converterão durante a grande tribulação, que morrerem ou
permanecerem vivos, e também multidões de crianças e fetos que morreram antes
da idade da responsabilidade para crer.
Fonte: www.respondi.com.br
Todo mundo precisa de
redenção. Nossa condição natural era caracterizada por culpa: “pois todos
pecaram e carecem da glória de Deus.” A redenção de Cristo nos libertou dessa
culpa: “sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção
que há em Cristo Jesus” (Romanos 3:23-24).
Os privilégios de redenção
incluem:
- vida eterna (Apocalipse 5:9-10),
- perdão dos pecados (Efésios 1:7),
- justiça (Romanos 5:17),
- liberdade da maldição do pecado (Gálatas 3:13),
- adoção à família de Deus (Gálatas 4:5),
- libertação da escravidão do pecado (Tito 2:14; 1 Pedro 1:14-18),
- paz com Deus (Colossenses 1:18-20) e
- a habitação do Espírito Santo na vida do Cristão (1 Coríntios 6:19-20).
Ser redimido,
então, é ser perdoado, santo, justificado, abençoado, livre, adotado e
reconciliado. Veja também Salmos 130:7-8; Lucas 2:38 e Atos 20:28.
A palavra redimir significa
“comprar os direitos”. O termo era usado especificamente em referência à compra
da liberdade de um escravo. A aplicação desse termo à morte de Cristo na cruz é
bem notável. Se somos “redimidos”, então a nossa condição anterior era uma de
escravidão. Deus comprou nossa liberdade, e não somos mais escravos do pecado
ou da lei do Velho Testamento. Esse uso metafórico de redenção é o ensinamento
de Gálatas 3:13 e 4:5.
Relacionada ao conceito
Cristão de redenção é a palavra resgate. Jesus pagou o preço da nossa liberação
do pecado (Mateus 20:28; 1 Timóteo 2:6). Sua morte foi uma troca por nossa
vida. Na verdade, a Bíblia deixa bem claro que redenção só é possível “pelo
sangue” (quer dizer, por Sua morte), Colossenses 1:14.
As ruas do céu vão estar
cheias de antigos prisioneiros que, não por nenhum mérito próprio, encontram-se
perdoados e livres. Os escravos do pecado se tornam santos. Não é de se
estranhar que eles cantam uma nova canção – uma canção de louvor ao Redentor
que foi morto (Apocalipse 5:9). Éramos escravos do pecado, condenados à
separação eterna de Deus. Jesus pagou o preço para nos redimir, resultando em
nossa liberdade da escravidão do pecado, e nosso resgate das consequências
eternas do pecado.