domingo, 25 de abril de 2021

HOMENS QUE FORAM CONVERTIDOS TENTANDO REFUTAR A BÍBLIA - WILLIAM MITCHELL RAMSAY (1851-1939)

 



HOMENS QUE FORAM CONVERTIDOS TENTANDO REFUTAR A BÍBLIA - WILLIAM MITCHELL RAMSAY (1851-1939)

William Ramsay foi um renomado arqueólogo e estudioso do Novo Testamento da Escócia. Ele foi nomeado ‘Sir’ pela coroa britânica por seu trabalho em arqueologia.

Ele foi criado e educado como ateu e, como brilhante estudante na Universidade de Aberdeen, na Escócia e na Universidade de Oxford, na Inglaterra, sentou-se aos pés de teólogos modernistas e céticos que não acreditavam na Bíblia. Supunham que a Bíblia não é historicamente precisa e que contém uma grande parte da mitologia. Pensavam que o livro de Atos não foi escrito até 150 d.C., cerca de um século após ocorrerem os eventos que o livro descreve.

Quando Ramsay iniciou suas pesquisas arqueológicas e históricas na Ásia Menor, no início de 1881, ele esperava e tinha esperanças de encontrar mais evidências contra a Bíblia. Em vez disso, ele descobriu fato após fato que apoiavam a Bíblia. Ele finalmente concluiu que o livro de Atos foi escrito durante a vida dos apóstolos e que é historicamente preciso. Suas descobertas o levaram à sua conversão ao cristianismo.

“Ele passara anos deliberadamente se preparando para a tarefa anunciada de encabeçar uma expedição de exploração à Ásia Menor e à Palestina, onde ele acreditava que acharia a evidência de que o Livro de Atos era o produto de monges ambiciosos e não o livro do céu que afirmava ser. Ele considerou a história das viagens de Paulo como o ponto mais fraco em todo o Novo Testamento. Essas viagens nunca haviam sido investigadas minuciosamente. Equipado como nenhum outro homem, ele foi para o lar, a terra natal, da Bíblia. Lá ele passou quinze anos cavando. Depois disso, em 1896, ele publicou um grande volume, São Paulo, o Viajante e o Cidadão Romano. …O livro causou um furor de consternação entre os céticos do mundo inteiro. Sua atitude era totalmente inesperada porque era contrária à intenção anunciada pelo autor em anos anteriores. Por mais de vinte anos, livro após livro do mesmo autor vieram a ser impressos, cada um preenchido com evidências adicionais da veracidade exata e minuciosa de todo o Novo Testamento, testadas por suas minuciosas escavações. E estes livros têm resistido ao teste do tempo, nenhum deles tem sido refutado, nem tenho encontrado até mesmo qualquer tentativa de refutá-los.” (Josh McDowell, A Nova Evidência Que Exige Um Veredito, p. 62).

Ramsay testemunhou:

“O atual escritor considera que a história do médico Lucas é insuperável em relação à sua confiabilidade. Neste ponto estamos descrevendo quais as razões e argumentos mudaram a mente de alguém que começou com a impressão de que a história havia sido escrita muito depois dos eventos e que era indigna de confiança como um todo.” (A Confirmação da Recente Descoberta Sobre a Confiabilidade do Novo Testamento, 1915).

Por David Cloud
Publicado pela Way Of Life Literature em o7 de abril de 2014.
(traduzido por Miguel A. Maciel, 2017)

HOMENS QUE FORAM CONVERTIDOS TENTANDO REFUTAR A BÍBLIA - JOSH MCDOWELL




HOMENS QUE FORAM CONVERTIDOS TENTANDO REFUTAR A BÍBLIA - JOSH MCDOWELL

Josh McDowell, o autor de A Evidência Que Exige Um Veredito, era um cético quando entrou na universidade a fim de conseguir um bacharelado em direito. Lá conheceu alguns cristãos que o desafiaram a examinar as evidências da Bíblia e de Jesus Cristo. A seguir está o seu testemunho:

“Como adolescente, queria as respostas para três perguntas básicas: Quem sou eu? Por que estou aqui? Para onde eu vou?… Então, como jovem estudante, comecei a procurar respostas.

Eu pensei que a educação poderia ser a resposta para minha busca de felicidade e significado. Então eu me inscrevi na universidade. Que decepção! Provavelmente já estive em mais campus universitários na minha vida do que qualquer outra pessoa na história. Você pode encontrar muitas coisas na universidade, mas matricular-se lá para encontrar a verdade e o significado na vida é praticamente uma causa perdida.

Eu costumava abordar professores em seus escritórios, buscando respostas para minhas perguntas. Quando eles me viam chegar, eles apagavam as luzes, se escondiam na penumbra e trancavam a porta para que não tivessem que falar comigo. Eu logo percebi que a universidade não tinha as respostas que eu estava procurando. Os membros da faculdade e os meus colegas estudantes tiveram tantos problemas, frustrações e perguntas sem respostas sobre a vida quanto eu tinha. Alguns anos atrás, vi um estudante caminhando por um campus com um sinal nas costas: ‘Não me siga, estou perdido’. Foi assim que todos na universidade me pareciam. A educação não foi a resposta!

O Prestígio deve ser o caminho a seguir, decidi. Parecia justo encontrar uma causa nobre, entregar-se a ela e me tornar bem conhecido. As pessoas com maior prestígio na universidade, e que também controlavam e mais detinham influência, eram os líderes estudantis. Então eu percorri vários grêmios estudantis e fui eleito. Foi ótimo conhecer todos no campus, tomar decisões importantes e gastar o dinheiro da universidade fazendo o que eu queria fazer. Mas a emoção logo desapareceu, como todo resto que eu já havia tentado.

Cada manhã de segunda-feira eu acordava com uma dor de cabeça por causa da forma que havia passado a noite anterior. Minha atitude era: Aqui vamos novamente, outros cinco dias de aborrecimento. A felicidade para mim girava em torno dessas três noites de festa: sexta-feira, sábado e domingo. Em seguida, todo o ciclo de aborrecimento começaria de novo.

Em torno deste tempo eu notei um pequeno grupo de pessoas no campus – oito estudantes e dois professores – e havia algo diferente sobre eles. Pareciam saber para onde eles estavam indo na vida. E eles tinham uma qualidade que admiro profundamente nas pessoas: convicção. Mas havia algo mais sobre esse grupo que chamou minha atenção. Era amor. Esses estudantes e professores não só se amavam, eles amavam e cuidavam de pessoas fora de seu grupo.

Cerca de duas semanas depois, eu estava sentado ao redor de uma mesa no diretório acadêmico conversando com alguns membros desse grupo. … Eu me virei para uma das garotas do grupo e disse: ‘Diga-me, o que mudou suas vidas? Por que você é tão diferente dos outros alunos e faculdades?

Ela me olhou diretamente nos olhos e disse duas palavras que eu nunca esperava ouvir em uma discussão inteligente em um campus universitário: ‘Jesus Cristo’.

‘Jesus Cristo?’ Eu respondi bruscamente. ‘Não me dê esse tipo de lixo. Estou farto da religião, a Bíblia e a igreja. Ela rapidamente respondeu: ‘Senhor, eu não disse: religião; Eu disse: Jesus Cristo’.

Então, meus novos amigos me deram um desafio que eu não podia acreditar. Eles me desafiaram, um estudante de direito, a examinar intelectualmente a alegação de que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Achei que era uma piada. Esses cristãos eram tão idiotas! Como algo tão frágil como o cristianismo podia manter-se diante de um exame intelectual? Eu zombei de seu desafio.

Eu finalmente aceitei seu desafio, não para provar nada, mas para refutá-los. Eu decidi escrever um livro que faria uma piada intelectual do cristianismo. Saí da universidade e viajei pelos Estados Unidos e pela Europa para reunir evidências e para provar que o cristianismo era uma farsa.

Um dia, enquanto eu estava sentado em uma biblioteca em Londres, na Inglaterra, percebi uma voz dentro de mim, dizendo: ‘Josh, você não tem uma perna sequer que o sustente’. Imediatamente a suprimi. Mas quase todos os dias, depois disso, ouvi a mesma voz interior. Quanto mais eu pesquisava, mais eu ouvia essa voz. Voltei para os Estados Unidos e para a universidade, mas não conseguia dormir à noite. Eu ia para a cama às dez horas e ficava acordado até as quatro da manhã, tentando refutar a evidência esmagadora que eu estava acumulando, a de que Jesus Cristo era o Filho de Deus.

Comecei a perceber que eu estava sendo intelectualmente desonesto. Minha mente me dizia que as afirmações de Cristo eram realmente verdadeiras, mas minha vontade estava sendo empurrada em outra direção. Eu tinha colocado tanta ênfase em encontrar a verdade, mas eu não estava disposto a segui-la, uma vez que eu a encontrei. Comecei a sentir o desafio pessoal de Cristo para mim de Apocalipse 3:20: ‘Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei até ele, e com ele cearei, e ele comigo’. Mas tornar-me um cristão parecia tão ego-destrutivo para mim. Não pude pensar em uma maneira mais rápida de arruinar todos os meus bons tempos.

Eu sabia que tinha que resolver esse conflito interno porque isto estava me deixando louco. Eu sempre me considerei uma pessoa de mente aberta, então eu decidi colocar as alegações de Cristo no teste supremo. Uma noite na minha casa em Union City, Michigan, no final do meu segundo ano na universidade, tornei-me cristão.
Eu disse: ‘Senhor Jesus, obrigado por morrer na cruz por mim’. Eu percebi que se eu fosse a única pessoa na terra, Cristo teria ainda morrido por mim. …Eu disse, ‘Eu confesso que sou um pecador’. Ninguém tinha que me dizer isso. Eu sabia que havia coisas na minha vida que eram incompatíveis com um Deus santo, justo e bom (arrependimento do pecado – natureza e obras). … Eu disse, ‘Agora, da melhor maneira que eu sei, eu abro a porta da minha vida e coloco minha confiança em Ti como Único Salvador e Senhor. Assuma o controle da minha vida. Me mude de dentro para fora. Faça-me o tipo de pessoa que você me criou para ser.” (Josh McDowell, Ele Mudou Minha Vida. A Nova Evidência Que Exige Um Veredito, Thomas Nelson, 1999, pp. XXV).

McDowell conclui:

“Depois de tentar quebrar a historicidade e validade das Escrituras, eu cheguei à conclusão de que ela é historicamente confiável. Se alguém rejeita a Bíblia como sendo confiável, então deve-se descartar quase toda a literatura da Antiguidade.

Um problema que eu encaro constantemente é o desejo por parte de muitos de aplicar um padrão ou teste para a literatura secular e outro para a Bíblia. É preciso aplicar o mesmo teste, se a literatura sob investigação é secular ou religiosa.

Tendo feito isso, eu acredito que nós podemos segurar as Escrituras em nossas mãos e dizer, ‘A Bíblia é confiável e historicamente confiável’.” (A Nova Evidência Que Exige Um Veredito, p. 68).

Por David Cloud
Publicado pela Way Of Life Literature em o7 de abril de 2014.

(traduzido por Miguel A. Maciel, 2017)



"E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo." Filipenses 3:8

Uma jovem indonésia foi condenada a três anos de prisão por ensinar o evangelho a crianças. Ela descreve a vida cotidiana durante sua detenção:

“Todos os dias temos jardinagem ou tarefas semelhantes para fazer. Mas a tarefa diária mais importante para nós é sermos testemunhas vivas do amor de Cristo na prisão e compartilhar a palavra de Deus, mesmo que tenhamos que fazê-lo em oculto. Somente quando chegar a hora de Deus seremos libertados da prisão. E quando esse dia chegar, teremos passado por essa prova, assim como o ouro que é provado pelo fogo (1 Pedro 1:7). Meu desejo é crescer em meu relacionamento pessoal com Cristo.”

Muitos cristãos vivem em um ambiente menos hostil. Então, também desejamos sinceramente conhecer e servir melhor ao Senhor Jesus? Sabemos que Ele nos salvou, mas podemos viver nossas vidas diárias em grande parte sem Ele. Então, somos como os nove leprosos ingratos curados pelo Senhor. Eles não voltaram para honrá-lo, mas se esqueceram dele (Lucas 17:11-19).

Se quisermos seguir em um bom caminho com a aprovação e as bênçãos de Deus, devemos nos esforçar para viver em íntima familiaridade com o Senhor Jesus todos os dias e para conhecê-Lo cada vez melhor por meio da Bíblia. A alegria do cristão depende de viver em comunhão consciente com o Senhor Jesus, que não é apenas seu Salvador, mas também seu Senhor e Mestre.

(Um irmão)

Leitura diária da Bíblia: Deuteronômio 31:30 - 32:14; Efésios 1:15-23

A DIFERENÇA ENTRE O TRIGO E O JOIO

 




QUAL A DIFERENÇA ENTRE O TRIGO E O JOIO?

A haste, as folhas, a cor, e até a direção para onde ambos pendem parecem gêmeas. O leigo dificilmente conseguiria identificar uma da outra, até que chegasse a fase da frutificação. Sim, no amadurecimento da planta, mudanças significativas ocorrem e a diferença entre elas torna-se gritante…

Parábola do joio e do trigo (Mateus 13:24-30)

O trigo muda de cor, assumindo um tom amarelado até chegar ao palha, enquanto o joio permanece no seu verde sumo com rajas mais claras, como sempre foi; o trigo forma-se em pendão, elevando-se altivo, apontando para o céu, enquanto o joio se esparrama desfigurado, perdendo totalmente a forma de sua aparência inicial; a raiz do trigo, embora ele também seja da família das gramíneas, cresce para baixo, mas com pouca profundidade, facilitando a sua colheita; o joio, por sua vez, se alastra sorrateiro, se imiscuindo entre as raízes alheias; por fim, quando vêm os frutos, mais destaque se dá às diferenças: o trigo explode de dentro para fora em belos cachos de sementes, todas postadas em incrível ordem, formando um belo pendão, tornando agradabilíssimo aos olhos o seu espetáculo, tremulando ao vento ao longo de um vasto campo.

O joio, ao contrário, produz umas bolotas enrugadas que, de imprestáveis que são, caem dos seus ramos antes mesmo de amadurecer. A ciência biológica até hoje não conseguiu definir qual o valor e utilidade dessa planta. O trigo, sim, é base do mais importante alimento de todos os tempos, em todas as culturas: o pão. Aquele que é o pão da vida, Jesus de Nazaré, disse que enquanto vivermos o tempo da oportunidade da graça, o joio estará no meio do trigo. E mais, não compete a nós arrancá-lo, pois, isso fazendo, poderemos arrancar junto o trigo. A mistura é inevitável, afinal são da mesma família; as semelhanças acabam confundindo e enganando a muitos, e muitos danos são manifestos.

Muitos trigos são penalizados por causa do joio. Somente quando os frutos se revelam é que tudo se explica; é aí que se sabe quem é quem: “Pelos seus frutos os conhecereis”. Há muita gente parecida com um crente, na aparência e na linguagem, mas são as obras de justiça e santidade quem revelam os verdadeiros filhos de Deus.

Fonte: Rocha Ferida